Natal é época de festejos em família, Natal é época de troca de prendas.
A tecnologia mudou para sempre a parafernália depositada sob as árvores de Natal ou no sapatinho. Incrivelmente, ao lado dos tablets, telemóveis, wiis e, quem sabe e-readers, ocasionalmente, ainda vão surgindo os antigos livros em formato papel. Quem diria que ainda há quem se delicie a folhear e a cheirar, a ler, que digo eu, a devorar livros? O tom, levemente irónico, denuncia, contudo, a realidade. De facto, os jovens (e os adultos) leem cada vez mais em suporte digital, apesar de se considerar ainda incipente o número de leitores digitais, especificamente nas leituras longas, como novelas e romances. O hipertexto, numa rede de informação interativa abre novas possibilidades ao leitor, apesar de fracionar as leituras. Por este motivo, a maioria dos adeptos das leituras digitais são os que procuram informação, mais do que leituras recreativas. Estas constatações explicam o facto de, ao contrário de um receio frequentemente expresso na opinião pública, a leitura de livros em formato digital ainda não ter completamente substituído a leitura de livros em formato papel.Â
A Biblioteca Escolar de Cuba passará a disponibilizar, a partir de janeiro, e-readers procurando, desta forma, "aliciar" novos leitores. Para os que ainda gostam do toque, do cheiro e da leitura em papel, as sugestões de Natal estão já disponíveis nos "Livros aos molhos". É só requisitá-los e ir lendo, até que descubram no do Dia de Natal as novas leituras que a família ofereceu, sejam elas digitais ou em papel.Â
Boas leituras e um feliz Natal!