O título pouco original retrata a rotina a que está sujeita a nossa sociedade. De algum modo, o calendário escolar regula a nossa vida. Pais e filhos esquecem que há um ano civil que começa em janeiro e termina em dezembro. e com alguma razão: atualmente o regresso escolar coincide, também, com a rentrée cultural, coincide quase, quase, com a judicial e induz-nos, finalmente, num pensamento utópico e sem sentido, dirão: fazer coincidir o ano civil com o ano escolar.
Considerações prévias à parte, a escola começou, mas não começou de forma brilhante, de tal forma que as organizações sindicais, reunidas no dia 15 de setembro, em Lisboa, solicitaram uma reunião urgente ao MEC, a propósito do problema gravíssimo dos concursos (in, www.fenprof.pt); escolas fecharam as portas (no nosso concelho é a escola de Vila Ruiva a visada), ficando por determinar o número de alunos que, de norte a sul terão que se deslocar das suas terras para cumprirem a escolaridade obrigatória.
Difícil de ultrapassar esta situação, pelo que o melhor será congratularmo-nos com o que a escola tem de bom (e a sociedade civil, também!). Uma das coisas boas é que a biblioteca escolar (BE) volta a encher-se de alunos que procuram todos os recursos que temos para lhes oferecer. Os professores encontram aqui um espaço agradável espaço de trabalho e lazer. Os pais entram, requisitam livros para os filhos (também o podem fazer para usufruto dos próprios). É aqui, ainda, o regresso à normalidade. Que assim continue!
E bom regresso a todos!